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Novela ‘Liberdade, Liberdade’ da Rede Globo terá como cenário a região de Diamantina

Parte do elenco da nova novela das 23 horas na TV Globo, “Liberdade, Liberdade”, já começou as gravações. As cenas da primeira fase da trama acontecem no período da Inconfidência Mineira e terão como cenário a região de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha. Os artistas e a equipe de produção estão no município para as imagens que serão feitas em locais como Gruta do Salitre, Estrada Real e Cânion do Funil. Mel Maia e Dalton Vigh são os primeiros atores a surgirem com o figurino de seus personagens. Além deles, Thiago Lacerda, Zezé Polessa, Marco Ricca e Nikolas Antunes estão no município mineiro.

 

A novela tem previsão de estreia para abril deste ano e contará a história de Joaquina (Mel Maia / Andreia Horta), filha de Tiradentes (Thiago Lacerda) e Antônia (Letícia Sabatella). A menina nasceu no Brasil e, após presenciar a morte dos pais, é levada para Portugal por Raposo (Dalton Vigh), que a cria como sua herdeira. Na Europa, Joaquina muda de nome e passa a se chamar Rosa, para afastar os que são contra a inconfidência.

 

Após alguns anos, com Rosa/Joaquina já adulta, Raposo decide voltar ao Brasil. Eles ficam hospedados no Rio de Janeiro e Rosa não passa despercebida. A jovem será reconhecida por pessoas que conheceram seus pais e também será amada por outros rapazes. Mão de Luva (Marco Ricca) reconhece a menina que tentou vender quando ficou órfã. Rubião (Mateus Solano) fica encantado com a beleza de Rosa, mas terá o ódio da jovem, que descobre que ele que matou sua mãe. E Rosa ainda ficará apaixonada por Xavier (Bruno Ferrari), um rapaz que estudou na Europa e tem ideais liberais como ela.

 

Governo vai contratar consultoria técnica para projeto no Jequitinhonha

 

O Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA),  em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário (Seda), lança edital de contratação para uma vaga de consultoria técnica especializada. O objetivo é a elaboração de estudo exploratório que garanta um desenvolvimento rural sustentável no Vale do Jequitinhonha.

 

 

Os interessados deverão se candidatar no site www.iicabr.iica.org.br/pessoa-fisica/ até o dia 15 de fevereiro. É obrigatória experiência de, no mínimo, cinco anos na área de agricultura familiar.

 

 

De acordo com o secretário Glenio Martins o projeto abrange duas vertentes importantes. “A primeira é a necessidade de fazer a recuperação ambiental do Rio Jequitinhonha, preservando as nascentes e aumentando a capacidade hídrica do rio”, diz.

 

 

Outro foco da Seda é fazer uma atuação mais efetiva, garantindo investimentos sociais e produtivos consideráveis na região. “Já atuamos no Vale do Jequitinhonha com a regularização fundiária, lugar onde concentra a maior demanda por titulação, agora a estratégia é levar novas tecnologias e novas culturas”, completou Martins.

 

 

Para a vaga, o candidato deverá apontar iniciativas de proteção e recuperação de nascentes, fomento de sistemas produtivos sustentáveis e fortalecimento da economia local.  O Vale do Jequitinhonha, juntamente com o Norte de Minas Gerais, é a região com a maior densidade de agricultores familiares do estado.

 

O profissional a ser contratado deverá possuir requisitos como curso superior em Ciências Agrárias, Ciências Sociais ou áreas afins e mestrado em desenvolvimento rural.

Superintendências Regionais de Ensino vão fornecer declarações de aprovação ou conclusão

A Secretaria de Estado de Educação (SEE) aguarda o envio, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do banco de dados com os resultados dos candidatos mineiros que fizeram as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2015 com o objetivo de obter o certificado de conclusão do Ensino Médio.

 

 

Mas, para aqueles candidatos que obtiveram aprovação em faculdades, cursos técnicos ou admissão em emprego e que necessitam com urgência de uma declaração para efeito de matrícula/contratação, a SEE irá disponibilizar uma declaração de aprovação ou conclusão.

 

 

Para solicitar a declaração, o candidato deve se dirigir a uma das 47 Superintendências Regionais de Ensino (SREs) portando carteira de identidade e CPF originais; comprovante de aprovação no vestibular, contrato empresa ou Curso Técnico; pontuação obtida no Enem (retirada no site do Inep) e senha usada no processo.

 

 

Para obtenção da declaração, o candidato deve ter indicado, no ato da inscrição, a pretensão de utilizar os resultados do exame para fins de certificação de conclusão do Ensino Médio, ter 18 anos completos até a data da primeira prova do Enem e ter obtido a pontuação mínima de 450 pontos em todas as áreas do conhecimento e 500 pontos na Redação.

 

Além disso, o candidato não pode ter concluído o Ensino Médio.

Caroline Wozniacki será porta-bandeira da Dinamarca na abertura da Rio-2016

A tenista Caroline Wozniacki foi escolhida como porta-bandeira da Dinamarca na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

O anúncio foi feito nesta sexta-feira pela própria Wozniacki, no Twitter. Segundo ela, a escolha "é um sonho que se torna realidade". Será a estreia da ex-número um do mundo como porta-bandeira da Dinamarca.

 

Atual 18ª colocada do ranking mundial, Wozniacki irá para a sua terceira Olimpíada. Em Pequim-2008, caiu nas oitavas de final. Em Londres-2012, caiu nas quartas de final.

Em 2012, o estandarte nacional foi apresentado na abertura pelo canoísta Kim Wraae Knudsen, que faturou uma prata na categoria K-2 1000 m. No encerramento, ficou com o velejador Allan Norregaard, bronze na classe 49er.

A Dinamarca é o terceiro país a anunciar quem carregará a bandeira do país na abertura da Olimpíada do Rio. Antes, Majlinda Kelmendi (Kosovo, judô) e Zahra Nemati (Irã, tiro com arco) também foram confirmadas.

 

A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2016 acontece em 5 de agosto. No dia 21, acontece a cerimônia de encerramento.

Rio 2016: Olimpíada atrapalha ou ajuda o Brasil em recessão?

 

O governo brasileiro havia prometido que a Copa do Mundo contribuiria para a geração de renda e emprego, impulsionando os investimentos e a economia do país.

Na prática, ao menos o efeito de curto prazo do evento parece ter sido o oposto (embora ainda haja quem defenda que o Brasil pode colher no longo prazo os frutos da exposição midiática conseguida com o Mundial).

Os feriados e paralisações provocadas pelos Jogos tiveram um impacto negativo na produção industrial e na economia como um todo, sendo responsabilizados pelo próprio governo pela queda de 0,6% do PIB no segundo semestre de 2014.

O que esperar, então, da Olimpíada - que, ao que tudo indica, ocorrerá em um momento ainda mais delicado para a economia brasileira?

Os Jogos vão dificultar a retomada do crescimento ou podem contribuir para criar um clima de otimismo - o que alguns economistas chamam de feel good factor - que favoreça a volta dos investimentos?

 

Estudos de impacto

Quando o Rio de Janeiro ainda competia com Madri, Tóquio e Chicago para ser a sede dos Jogos Olímpicos, em setembro de 2009, um estudo encomendado pelo Ministério dos Esportes à Fundação Instituto de Administração (FIA) estimava que a competição poderia movimentar US$ 51 bilhões em recursos e gerar 120 mil empregos.

O estudo defendia que os investimentos feitos para o evento teriam um efeito multiplicador amplo e diversificado sobre a economia, que duraria anos. O impacto também seria positivo fora do Rio de Janeiro - cerca de metade desses postos de trabalho beneficiariam moradores de outros Estados.

Em janeiro de 2014, um relatório preliminar de outro estudo, encomendado pelo Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos à Universidade Federal do Rio de Janeiro, também defendia que o evento pode proporcionar "benefícios para as economias local, regional e nacional, ao estimular investimentos incrementais e estruturais."

E em dezembro, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, defendeu numa audiência pública que a Olimpíada será marcada pela economia de recursos públicos, obras finalizadas no prazo e um legado econômico e social significativo.

"Tenho muita convicção de que a história da Olimpíada é bastante diferente do que foi a história confusa da Copa do Mundo. O modelo construído e a maneira como está se fazendo, inclusive do ponto de vista orçamentário, é algo bastante diferente", disse ele.

"(A Olimpíada) é uma oportunidade de mostrar um Brasil diferente do país que atrasa licitações e superfatura preços. (...) É uma enorme oportunidade de transformação", completou, mencionando, em seguida, a expansão da rede hoteleira do Rio de Janeiro.

Economistas e especialistas ouvidos pela BBC Brasil, porém, têm uma visão mais cética sobre o possível impacto dos Jogos na economia.

Juan Jensen, da Consultoria Tendências, por exemplo, nota que, tanto em alcance geográfico quanto temporal, a Olimpíada é um evento menor que a Copa. Por isso tende a ter um impacto ainda menos relevante para a economia brasileira como um todo.

 

Ceticismo

Para começar, os torneios duram apenas duas semanas - não quatro, como no Mundial.

À exceção dos jogos de futebol, todas as competições ocorrem no Rio de Janeiro, enquanto na Copa eram 12 cidades-sede.

Além disso, apesar de a primeira vista parecer muito, os R$ 38 bilhões de investimentos ligados à Olimpíada são pouco significativos em um país com um PIB de R$ 4 trilhões.

"No longo prazo de fato existe a possibilidade de que a Olimpíada ajude a promover o Rio como destino turístico mundo afora. Se tudo ocorrer como previsto, sem incidentes de violência, podemos ter um ganho em termos de imagem", diz Jensen.

"Mas a essa altura não é uma Olimpíada bem organizada que vai mudar o humor do empresário ou convencer estrangeiros a investirem no Brasil. O que convence o investidor é ver que o país está crescendo e que tem um ambiente institucional favorável, respeito às regras e etc."

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Otto Nogami, professor do Insper, concorda - e acrescenta que, mesmo os efeitos positivos de longo prazo, não estão garantidos.

"Sempre existe o risco de que, se houver qualquer problema durante o evento, a imagem do Rio saia enfraquecida", diz ele.

"Além disso, mesmo olhando apenas para a economia do Estado que recebe os Jogos, é preciso considerar que também haverá feriados e paralisações, que podem neutralizar os efeitos positivos de gastos mais aquecidos em determinados setores."

 

Evidência empírica

Para Wolfgang Maennig, especialista em economia do esporte da Universidade de Hamburgo, que vem estudando há anos os impactos econômicos de grandes eventos esportivos, essas competições "costumam ser um jogo de soma zero".

Segundo ele, estudos empíricos não captaram nenhum efeito significativo dos Jogos na geração de emprego, renda e arrecadação de impostos.

No que diz respeito ao fluxo de turistas, muitas cidades-sede de Copas ou Olimpíadas teriam até registrado quedas, uma vez que turistas tradicionais e corporativos costumam evitar esses destinos durante as competições.

"Uma Olimpíada é, basicamente, uma grande festa. As pessoas ficam mais felizes. É um momento de celebração do esporte para ser lembrado por muitos anos - mas não mais que isso", diz Maennig, que foi campeão olímpico de remo pela Alemanha Ocidental e esteve em todas as Olimpíadas realizadas desde 1984.

"Mas por que uma cidade quer ser sede dos Jogos Olímpicos? Para celebrar o esporte? Não, na grande maioria dos casos é para conseguir maior poder de barganha na competição por recursos federais para obras de infraestrutura."

Image captionObras no Engenhão, que será usado no atletismo.

Segundo Maennig, o problema é que, para legitimar essas candidaturas, muitos governos acabam apresentando estudos de impacto com estimativas infladas de geração de emprego e renda.

"Em quase todo país que compete para sediar uma Copa ou Olimpíada é a mesma coisa. Por isso, a primeira coisa que precisamos fazer para ajustar essas expectativas é acabar com esses estudos de impacto prometendo milhares de emprego", opina.

Pedro Trengrouse, especialista em Gestão, Marketing e Direito no Esporte da FGV, que foi consultor da ONU para a Copa, ressalta que a Olimpíada deve deixar um legado de infraestrutura positivo para o Rio de Janeiro em particular, na medida em que já contribuiu para concentrar investimentos do governo federal na cidade.

"Mas não adianta colocar as Copas ou Olimpíadas de verão ou inverno como solução de problemas econômicos que não tem nada a ver com esses eventos esportivos", opina ele.

"No mundo inteiro já há um debate amplo sobre os custos e benefícios de se receber essas competições justamente porque se percebeu que, ao menos do ponto de vista econômico, nem sempre a conta fecha. Não é a toa que em muitos lugares a questão já está sendo levada a plebiscito."

O Ministério dos Esportes não comenta sobre o impacto econômico da Olimpíada, mas ressalta que o evento deixará um legado importante no campo social e esportivo que beneficiará todos os Estados da federação, ao contribuir para colocar o Brasil no caminho de se tornar "uma potência esportiva".

"Desde que o Brasil conquistou o direito de sediar os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, o governo federal tem atuado para que o legado do maior evento esportivo do planeta contemple todos os Estados e o Distrito Federal", diz uma nota do Ministério.

A nota menciona a construção de 12 centros de treinamento de diversas modalidades, 261 Centros de Iniciação do Esporte, 46 pistas oficiais de atletismo e dez instalações olímpicas no Rio de Janeiro, além da compra de equipamentos de ponta em vários Estados.

"Os investimentos, superiores a R$ 4 bilhões, têm proporcionado a construção e a consolidação de uma Rede Nacional de Treinamento, com unidades que beneficiarão brasileiros em todas as regiões, contribuindo para a formação de novas gerações de atletas."

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